segunda-feira, 5 de julho de 2010

2ois

Dois opostos, dois pólos distintos, duas razões e uma única emoção.
Duas histórias, dois começos, duas pessoas que tanto carecem do mesmo fim. É mútuo esse processo de interdependencia: confuso o modo com que se desenvolve, surpreendente a velocidade com que evolui, mais que isso, é sublime, cativante a maneira com que se instala, com que se expõe




... Magnífico...



Tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes; tamanha é a complexidade que vem a ser displicente. Paralelo entre o excesso e a carência, do que chega a ser decrépto, porém, imprecsindível à mente, a gente. Agente, reagente dos sentidos, volúvel a lascividade; tão contido e explosivo; desprezível, admirável.
Obstem-se pelo orgulho, ah como é casmurro; e assaz, sobressai-se ao plano, tão humano, humano demais.
Já não basta que seja escrito: não bastam descrições, a eloquencia das palavras perdidas das ações. E como dói, 2ois, e uma única intenção, que dissolve com o tempo, do qual não se abre mão.

E o coração? Capta os sinais do que se diz amor, sujeito a oposição.
Amor... não meu, de terceiros, tão precioso quanto seus olhos; tão comum quanto seu andar.
E eu? Pobre de mim U_U :



♪ "...eu sou poeta e não aprendi a amar." ♫




Por: Aryane A. A. de Mello

4 comentários:

  1. Com tal competência em prosa digo de pronto: "com toda essa qualidade, meu amor, nem tão pobre assim!"

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  2. shaushauhsauhsuashuahs
    Obg, eu acho .-. skaoksaks

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  3. Voce sabe mesmo como fazer uma descrição coerente dos sentimentos. O que a caracteriza como uma poetisa.

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  4. Oun *-* Obrigado... mesmo, mas, quem é você? .-.

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