quinta-feira, 10 de março de 2016

Olha que eu te amo rapaz... E

cada curva desse seu cinismo

despropositado,
displicente,
mal pensado. Cada ponto desse
desencontro mal amado da
concordância,
da discrepância;
das palavras eloquentemente xucras
que saem dos seus lábios, e soam
aos meus ouvidos como
um sério desembaraço, e eu te
amo,
com tão pouco tampouco
ou desarrolho, e
desolho, ignoro,
porque eu te amo...
...e te chamo,
sem concordância verbal, sem S
no final, sem ponto no fronte, e
tampouco pouco, pois é muito.
Eu não admito,
mas eu te amo.

Ah rapaz...

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