quarta-feira, 7 de abril de 2010


Me rasgo em sonhos
Me corto em ilusão
São sempre as mesmas pegadas
que marcam meu chão

Que afetam o tempo
e carimbam a mente;
só quem vê e sente
é que entende

o tamanho brilho das estrelas
ou mesmo a graça do luar
e quão bela é a carícia
quando toca o mar

e que ilumina o céu
em sua vasta imensidão
Tão vaga quanto
os olhares que nele estão

Perdidos e achados;
encontrados,
caminhados e direcionados
Sim. Eles estão focados.

Inertes e imersos em seu doce espaço
que rasgam e cortam sem mesmo poder
pois maior ainda é o encanto
Daquilo que não se pode ter

Por: Aryane A. A. de Mello

2 comentários:

  1. ^^
    Tantos anseios você tem, pequena...

    Como se fosse alguém no deserto desejando extinguir a sede no oasis que vê a poucos metros, mas os grilhões que prendem seus pés a uma rocha impedem que sacie sua vontade.

    Parece que vive numa prisão...

    Adorei seu poema! ^^

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