quinta-feira, 11 de março de 2010

De todos meus prazeres, mais plausível é o desprazer;
tão supérfolo quanto a monotonia do cotidiano que me há de ser. De saber ou não, o alicerce da razão, tão sólido quão palavras que me tiram a direção; que me sentem, que me fazem, que me são, que me valem. Que além me regem e me curam; me fascinam e ludibriam;
meu acuo, meu recuo,
minha inspiração;
minha coêrencia em quais são,
minha consciência por então
Oque me mata e me consome
pouco a pouco sem saber,
o que aflora e revela,
a essência do meu ser.

Por: Aryane A. A. de Mello

2 comentários:

  1. É realmente bem "pessoal"... Ler suas poesias deve fazer com que as pessoas se aproximem mais de vc. Poesias assim são muito gostosas de se ler pois entendemos o sentido geral. Muito bom.

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  2. ^^ hsuahsuahsuhas Eu não gosto muito de escrever na primeira pessoa, na verdade, não que eu não goste, é que não consigo :S sempre acabo passando pra terceira (sem perceber). Raramente chegam ao fim desse jeito. Esse foi uma das poucas exceções (:

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